Causando estragos em praticamente todas as regiões do Rio Grande do Sul, as chuvas deixaram marcas também na agricultura de Farroupilha. O grande volume de água que caiu no Estado, sobretudo a partir do início de setembro, onde que por sua consequência ocorreram alagamentos e destruição de cidades em diversas localidades, tirando a vida de 51 pessoas no Vale do Taquari, afetou a produção do município.

Atualmente estamos atravessando a colheita das safras de pêssego e verduras, estas que são produzidas ao longo de todo o ano. Mesmo com a grande quantidade de chuvas, quase o dobro do esperado para o mês de setembro, o maior problema foi a questão da pouca iluminação e presença do sol e calor.

A olericultura com suas verduras e legumes foi a mais afetada por conta do período chuvoso, já que elas não se desenvolvem da melhor maneira, perdendo valor de mercado. Com o agricultor perdendo sua produção e por consequência sua renda, quem também sente no bolso é o consumidor final, que paga mais caro pelos alimentos.

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores Agricultores Familiares de Farroupilha, Márcio Ferrari relatou ao Portal Leouve como esta situação impacta os produtores:

“Mesmo para aqueles produtores de alface, que tem estufas, eles não conseguiram colher porque pela falta de sol ela demora muito para crescer e ficar no porte que o mercado aceita, e aqueles que tem a cultura ao ar livre perderam pela podridão, foram muitos dias de chuva e sem sol, então essas verduras acabaram apodrecendo. E tem também a outra dificuldade para aqueles que cultivam ao ar livre, de não poder preparar o solo para novos cultivos”, explicou Ferrari.

Alguns agricultores que contam com pluviômetros em suas propriedades registraram 500 mm de água ao longo de setembro, e até aqui em outubro os números estão em 250 mm.

As culturas da uva e do pêssego também foram atingidas, estas que devem ter suas safras prejudicadas:

“A expectativa é que em algumas variedades de uva se tenha uma safra até menor que a do ano passado por causa justamente da falta de luz e do calor, o que acaba causando o abortamento das flores, então as flores não viram frutos e não há produção”, explicou.

Outro grande problema registrado foi na infraestrutura do interior, que ficou bastante danificada e agora devem passar gradualmente por melhorias através do Governo Municipal.

Foto: Arquivo/Prefeitura de Farroupilha

 

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23 de outubro de 2023

Causando estragos em praticamente todas as regiões do Rio Grande do Sul, as chuvas deixaram marcas também na agricultura de Farroupilha. O grande volume de água que caiu no Estado, sobretudo a partir do início de setembro, onde que por sua consequência ocorreram alagamentos e destruição de cidades em diversas localidades, tirando a vida de 51 pessoas no Vale do Taquari, afetou a produção do município.

Atualmente estamos atravessando a colheita das safras de pêssego e verduras, estas que são produzidas ao longo de todo o ano. Mesmo com a grande quantidade de chuvas, quase o dobro do esperado para o mês de setembro, o maior problema foi a questão da pouca iluminação e presença do sol e calor.

A olericultura com suas verduras e legumes foi a mais afetada por conta do período chuvoso, já que elas não se desenvolvem da melhor maneira, perdendo valor de mercado. Com o agricultor perdendo sua produção e por consequência sua renda, quem também sente no bolso é o consumidor final, que paga mais caro pelos alimentos.

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores Agricultores Familiares de Farroupilha, Márcio Ferrari relatou ao Portal Leouve como esta situação impacta os produtores:

“Mesmo para aqueles produtores de alface, que tem estufas, eles não conseguiram colher porque pela falta de sol ela demora muito para crescer e ficar no porte que o mercado aceita, e aqueles que tem a cultura ao ar livre perderam pela podridão, foram muitos dias de chuva e sem sol, então essas verduras acabaram apodrecendo. E tem também a outra dificuldade para aqueles que cultivam ao ar livre, de não poder preparar o solo para novos cultivos”, explicou Ferrari.

Alguns agricultores que contam com pluviômetros em suas propriedades registraram 500 mm de água ao longo de setembro, e até aqui em outubro os números estão em 250 mm.

As culturas da uva e do pêssego também foram atingidas, estas que devem ter suas safras prejudicadas:

“A expectativa é que em algumas variedades de uva se tenha uma safra até menor que a do ano passado por causa justamente da falta de luz e do calor, o que acaba causando o abortamento das flores, então as flores não viram frutos e não há produção”, explicou.

Outro grande problema registrado foi na infraestrutura do interior, que ficou bastante danificada e agora devem passar gradualmente por melhorias através do Governo Municipal.

Foto: Arquivo/Prefeitura de Farroupilha

 

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